Fiscalização interrompe festas e fecha comércios que descumpriram medidas de combate à Covid-19 em Mauá no feriado
A Prefeitura de
Mauá realizou uma série de ações ao longo do feriado prolongado da última
semana, iniciado em 27 de março, para coibir a realização de festas e
aglomerações em estabelecimentos comerciais e locais públicos da cidade. As
medidas visavam combater a proliferação do coronavírus no município.
Uma das primeiras
autuações do feriado prolongado aconteceu no dia 28 de março, um domingo, no
Jardim Mauá. Na oportunidade, uma denúncia anônima levou que guardas da GCM
(Guarda Civil Metropolitana) encerrassem uma festa clandestina que acontecia na
Rua Pedro Serode, com a presença de 40 jovens. Segundo a administração
municipal, além do consumo de bebidas alcoólicas, os jovens também estavam
ouvindo música alta graças a um veículo estacionado na via. Após a autuação, o
carro foi apreendido e as pessoas presentes na aglomeração, dispersadas.
No dia seguinte
(29 de março, segunda-feira), outra aglomeração foi dispersada pelos agentes da
GCM de Mauá e por fiscais da Vigilância Sanitária, desta vez no Jardim Maringá.
De acordo com a gestão mauaense, pelo menos 200 pessoas estavam ocupando a
quadra poliesportiva do bairro para jogar futebol. Além disso, aparelhos de som
tocavam música ao vivo no momento em que houve a ação. A quadra em questão fica
próxima a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Barão de Mauá, que no mesmo dia havia
realizado aproximadamente 200 atendimentos em seu período de funcionamento, entre
as 7h e as 19h.
Já na última sexta-feira (2), os agentes da Vigilância Sanitária e da Guarda Civil Municipal de Mauá encerraram mais uma festa clandestina. O encontro, que reuniu cerca de 90 pessoas, ocorreu em uma casa localizada na Rua Adilson Dias de Souza, no Jardim Zaíra. Além de não estarem utilizando máscaras, os participantes da aglomeração também foram flagrados consumindo bebidas alcoólicas e alguns compartilhando narguilé, item que pode contribuir para a transmissão do coronavírus.
Estabelecimentos comerciais também são fechados
Além de averiguar
a realização de festas clandestinas em locais públicos e em imóveis privados, a
fiscalização da Prefeitura de Mauá também visitou diversos estabelecimentos
comerciais ao longo da última semana, para garantir o cumprimento de normas
sanitárias e de combate à proliferação do coronavírus.
De acordo com
informações da Prefeitura de Mauá, somente na segunda (29) e terça-feira (30)
da última semana, 180 inspeções haviam sido realizadas em comércios na região
central e em vários bairros do município, sendo que pelo menos 20 autuações foram
lavradas por diversos motivos, como venda de bebida alcoólica e funcionamento
fora do horário permitido, ações que estavam proibidas segundo o decreto 8.861 assinado
pelo prefeito Marcelo Oliveira (PT) no dia 25 de março. Entre os
estabelecimentos notificados estavam bares, mercados, postos de combustíveis e
restaurantes.
Na oportunidade,
a secretária municipal de Saúde, Célia Bortoletto explicou que a as ações
serviam para conscientizar e informar a população sobre a importância destas
decisões que, embora possam ser impopulares, são tomadas para salvar vidas.
“Vemos que as pessoas, aos poucos, estão compreendendo a gravidade do momento.
A maioria concorda e fecha seus comércios sem reclamar. No entanto, ainda temos
alguns que insistem em buscar maneiras de burlar a regulamentação vigente” disse.
Já na
quinta-feira (1º de abril), outras 70 inspeções foram realizadas na cidade,
resultando no fechamento de dois estabelecimentos comerciais: um snooker bar
clandestino, no Jardim Mauá, e uma padaria no Parque das Américas. Os dois
locais foram lacrados por descumprirem o limite de horário de funcionamento
imposto pelo decreto da Prefeitura. Além disso, um deles não cumpria normas
sanitárias.
No caso do
snooker bar, a inspeção contou com guardas municipais que chegaram ao local,
sediado na Rua Jairo França, e encontraram dezenas de pessoas que se
concentravam na utilização de seis mesas de sinuca ou no consumo de bebidas
alcoólicas. Os frequentadores não usavam máscaras de proteção. Após a autuação,
o local foi evacuado e o proprietário notificado.
Quanto a padaria
do Parque das Américas, o estabelecimento acabou sendo lacrado por permitir,
além da aglomeração de mais de 30 pessoas, que os clientes pudessem fumar
dentro de suas dependências. A cozinha, onde eram preparados alimentos, também
foi vistoriada, sendo constatado que não havia condições mínimas de higiene. Segundo
a Prefeitura de Mauá, o proprietário fugiu para não assinar a autuação, mas os
agentes da Vigilância Sanitária lacraram o estabelecimento que poderá reabrir
somente após o comparecimento do responsável à sede da Covisa (Coordenadoria de
Vigilância em Saúde) e a readequação e limpeza do comércio.
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